O SIMPE-RS protocolou, no dia 12 de maio, um pedido de providências com caráter urgente diante das graves denúncias de assédio moral praticado por membro do Ministério Público do Rio Grande do Sul contra servidores e residentes lotados em uma promotoria de justiça da capital.
Desde a chegada do novo titular da unidade, os relatos apontam para a transformação do ambiente de trabalho em um espaço hostil, opressor e emocionalmente insustentável. Os depoimentos colhidos pelo sindicato indicam práticas recorrentes de tratamento ríspido, correções feitas com sarcasmo e deboche, pressão desmedida por produtividade, falta de clareza nas orientações e uma completa ausência de acolhimento institucional. A situação tem causado prejuízos concretos à saúde mental dos trabalhadores e ao regular andamento das atividades da promotoria.
O pedido encaminhado pelo SIMPE-RS solicita o imediato afastamento do promotor da unidade e a abertura de procedimento administrativo disciplinar, com base em normativas do próprio Ministério Público e do Conselho Nacional, que orientam pela prevenção de práticas abusivas e pela promoção de ambientes de trabalho saudáveis, colaborativos e respeitosos.
O SIMPE-RS alerta para a urgência da intervenção institucional, não apenas para proteger quem está adoecendo, mas para reafirmar o compromisso do Ministério Público com a dignidade, o respeito e os princípios que fundamentam o serviço público. Também reforça que situações de assédio moral não podem ser tratadas como problemas individuais, mas como violações estruturais que exigem resposta firme e imediata da administração.
O sindicato seguirá acompanhando atentamente os desdobramentos do caso e reafirma que está permanentemente aberto ao recebimento de novas denúncias, atuando com responsabilidade e compromisso na defesa dos direitos e da saúde dos servidores.